Caso Maria Clara: tia-avó da menina morta fala sobre a sobrinha e comove com desabafo; ‘A gente está sem chão’

O corpo da menina foi retirado de dentro da caixa pela própria mãe que ainda tentou socorrer a criança.

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Maria Clara Calixto Nascimento, uma menina de cinco anos, teve seu corpo encontrado dentro de uma caixa de papelão na cidade de Hortolândia, em São Paulo. O sepultamento da garotinha aconteceu neste último sábado, 19 de dezembro, no Cemitério Parque Hortolândia. A cerimônia fúnebre foi restrita apenas para amigos e parentes da vítima.  

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De acordo com a informação da polícia, a menina morta em Hortolândia tinha sinais de que foi estrangulada e o padrasto da vítima foi preso. Ele confessou que tirou a vida da enteada. Uma tia da menina está inconformada com a situação e desabafou. “A gente está sem chão. Uma menina meiga, super boazinha. Não dá para esquecer“, disse a tia-avó da garotinha, Adriana Viana Nascimento. 

A bisavó da menina, Ilza Viana, contou durante uma entrevista que a menina estava com um comportamento diferente nos últimos dias e chegou a relatar dores. “Ela ia no banheiro, demorava. ‘Maria, você está tomando banho, o que está acontecendo?’. ‘Vovó, eu tô dodói’. ‘O que foi minha filha?’. ‘Eu vou fazer xixi e dói'”, relatou a avó da criança.

O corpo da pequena Maria Clara foi localizado dentro de um terreno. A menina estava desaparecida desde a última quinta-feira. Segundo familiares, ele teria saído para brincar na casa de uma vizinha. A mãe que é auxiliar de produção chegou em casa para almoçar e perguntou ao companheiro onde estava a filha. 

No entanto, ele teria dito que dormiu e não viu a garota sair. Os familiares começaram a procurar pela menina e um boletim de ocorrência foi registrado. O padrasto da vítima já tinha passagem pela polícia por abuso. O corpo da criança foi achado perto da residência e foi a própria mãe quem tirou o corpinho da filha de dentro da caixa de papelão. Ela levou a menina até uma UPA – Unidade de Pronto atendimento, mas a criança já estava sem vida.

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Depois que o padrasto confessou o crime e foi preso, uma confusão se formou em volta da delegacia. Revoltados, pessoas gritavam e xingavam o meliante.