Avó de Maria Clara conta toda a verdade sobre o padrasto da menina, e não deixa pedra sobre pedra

O corpo da criança, de 5 anos, foi encontrado já sem vida dentro de uma caixa de papelão.

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Maria Clara Calixto, ou como era carinhosamente chamada por amigos e família, Clarinha, desapareceu na última quinta-feira (17) e seu corpo apareceu no dia seguinte, sem vida, dentro de uma caixa de papelão próximo à casa da menina.

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O caso aconteceu na cidade de Hortolândia, em São Paulo. A avó da Clarinha contou tudo o que sabia, relatando que a mãe da menina, Franciéle Nascimento, de 25 anos, foi vítima de ameaças por parte do padrasto na noite desta quarta-feira (16), um dia antes do desaparecimento da garotinha.

O padrasto em questão é Cássio Martins Camilo, de 27 anos. Segundo a avó, ele tinha um relacionamento muito conturbado com a mãe de Maria Clara, onde brigas pareciam ser constantes, mas, nunca tinha acontecido relatos de agressão física.

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“Na quarta-feira, ele brigou com a minha filha de novo. Ela disse: ‘Não quero mais nada com você, cuida da sua vida’. Ele pegou a aliança e jogou fora”, contou Zuleide Viana. Ainda contou que, neste dia, se dirigiu até o local para tentar apaziguar a situação, mas também foi ameaçada. Para ela, o motivo da briga seria o vício em substâncias ilícitas.

“Ele olhou pra mim e disse: ‘Pode ficar tranquila. O que eu vou fazer: vou acabar com a sua vida e da sua filha’. Na minha cabeça, eu achei que ele fosse matar minha filha”, lembrou a avó de Maria Clara, sobre o dia da confusão entre o casal. Por fim, relatou que a enteada gostava do padrasto, e a convivência dos dois seria bastante amistosa.

A Polícia Civil responsável pela investigação do delito apurou que o homem é, de fato, viciado em drogas, sendo usuário de crack. Ele já teve passagens pela polícia, após abusar intimamente de uma outra enteada na cidade de Monte Mor (SP), no ano de 2018.