Maria Clara Calixto Nascimento, de apenas 5 anos de idade, foi assassinada pelo próprio padrasto. A menina desapareceu na última quinta-feira (17) e seu corpo apareceu já sem vida um dia depois, dentro de uma caixa de papelão nas proximidades de sua residência.
A barbárie chocou o Brasil, e principalmente os moradores de Hortolândia, cidade do estado de São Paulo onde o crime aconteceu. Segundo informações concedidas pela Polícia Civil competente para investigar o caso, o padrasto da vítima se entregou.
Uma investigação está em andamento, mas, já foi possível adiantar que a menina foi abusada intimamente antes de ser morta, inclusive, tinha marcas de asfixia em seu pescoço. A bisavó dela contou em entrevista que sua netinha se queixava de fortes dores ao urinar, dias antes de ser assassinada.
“Ela ia no banheiro, demorava. ‘Maria, você está tomando banho, o que está acontecendo?’. ‘Vovó, eu tô dodói’. ‘O que foi minha filha?’. ‘Eu vou fazer xixi e dói'”, contou Ilza Viana do Nascimento.
Enterro de Maria Clara é marcado por forte dor e sofrimento
O enterro da pequena Maria Clara aconteceu na manhã deste sábado (19) e foi marcado por muita dor e comoção. A mãe e a avó da vítima ficaram tão emocionadas que precisaram ser amparadas por quem estava perto. O corpo chegou às 7h e o sepultamento aconteceu às 10h.
Na cerimônia foram usados balões brancos que foram soltos quando o caixão da criança foi enterrado. O gesto simboliza a paz, frente a um crime com extrema torpeza e brutalidade.