Alento dos brasileiros nos últimos meses em que o país vem sendo impactado pela crise em função da pandemia do coronavírus, o Auxílio Emergencial reaqueceu a economia nacional. O programa, no entanto, conforte a última MP que determinou a sua mais recente extensão, será pago pelo governo federal até o final deste mês.
Embora haja movimentação de alguns parlamentares no Congresso e a ampla expectativa dos brasileiros em torno de uma nova extensão do programa, o presidente Jair Bolsonaro deu a cartada final sobre o futuro do benefício nesta terça-feira (15).
Participando do programa Brasil Urgente, da TV Bandeirantes, o chefe do Executivo foi enfático ao dizer que proibiu sua equipe de governo de mencionar o assunto Renda Cidadã, programa que viria pra ficar no lugar do Bolsa Família, e colocou um ponto final em uma possível prorrogação do Auxílio Emergencial.
“Quem falar em Renda Brasil, eu vou dar cartão vermelho, não tem mais conversa. Auxílio é emergencial, o próprio nome diz: é emergencial, Não podemos ficar sinalizando em prorrogar e prorrogar e prorrogar”, disse o presidente, acrescentando que “acaba agora em dezembro”.
Outro foco
Segundo Bolsonaro, uma continuidade do Auxílio Emergencial impactaria em um cenário de endividamento ainda maior nos cofres públicos.
O presidente adiantou que o governo federal buscará como alternativa aumentar um pouco mais o valor do programa Bolsa Família.
“Vamos tentar aumentar um pouquinho isso aí”, disse Bolsonaro, garantindo que já iniciou as conversas com sua equipe econômica sobre o assunto.
Criado em abril, o Auxílio Emergencial já contemplou quase 68 milhões de brasileiros, com gastos chegando na casa de R$ 270 bilhões. Os beneficiários já iniciaram o recebimento da última cota de R$ 300.