Em curso final de pagamentos, o Auxílio Emergencial foi um alento para milhões de brasileiros nos últimos nove meses e foi responsável por manter a economia nacional em funcionamento. Neste domingo (13), foi iniciado o depósito em poupança digital da última cota para beneficiários fora do programa Bolsa Família, que tiveram o início do pagamento na última quinta (10).
O cronograma de pagamentos do Auxílio Emergencial em depósito na poupança digital vai até o dia 29 de dezembro. No entanto, saques em dinheiro e transferências bancárias só irá ocorrer em janeiro de 2021, com exceção dos beneficiários nascidos em janeiro e fevereiro, que terão o acesso ao montante de R$ 300 em espécie nos últimos dias do ano.
Vale lembrar que o próximo calendário de saques dará direito aos saques do ciclo 5 e ciclo 6 do benefício.
Cronograma semanal
Segunda-feira (14)
- Beneficiários Bolsa Família – NIS final 3
- Beneficiários inscritos via app, site e CadÚnico nascidos em MARÇO
Terça-feira (15)
- Beneficiários Bolsa Família – NIS final 4
Quarta-feira (16)
- Beneficiários Bolsa Família – NIS final 5
- Beneficiários inscritos via app, site e CadÚnico nascidos em ABRIL
Quinta-feira (17)
- Beneficiários Bolsa Família – NIS final 6
- Beneficiários inscritos via app, site e CadÚnico nascidos em MAIO
Sexta-feira (18)
- Beneficiários Bolsa Família – NIS final 7
- Beneficiários inscritos via app, site e CadÚnico nascidos em JULHO
Sábado (19)
- Liberado saque em dinheiro e transferência bancária do ciclo 5 e ciclo 6 para nascidos em janeiro e fevereiro.
Domingo (20)
- Beneficiários inscritos via aplicativo, site e CadÚnico nascidos no mês de JULHO e AGOSTO recebem o pagamento do ciclo 6.
Sem prorrogação?
O futuro do Auxílio Emergencial segue incerto. Publicamente, o governo federal através do ministro da Economia Paulo Guedes e o presidente Jair Bolsonaro, já deixaram claro a intenção de não estender o programa por mais tempo. Nos bastidores, alguns parlamentares se movimentam para solicitar no Congresso que o benefício continue sendo pago.
Guedes chegou a cogitar a possibilidade da nova prorrogação ocorrer em caso do Brasil protagonizar uma segunda onda da Covid-19, o que para muitos especialistas da área da saúde já se iniciou. No entanto, o responsável pela pasta não falou mais sobre este tipo de postura, e nos últimos discursos falou em tom de encerramento do programa.