Paulo Guedes dá informação arrebatadora sobre Auxílio Emergencial em 2021: ‘Ainda haverá uma cobertura’

Benefício já custou mais de R$ 270 bilhões aos cofres públicos e contemplou quase 68 milhões de brasileiros.

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Alento de milhares de brasileiros em tempos de pandemia, o Auxílio Emergencial foi determinante para a economia seguir aquecida e os que beneficiários não ficassem em um quadro delicado nos últimos meses. O programa, no entanto, tem data prevista para pagamentos até o final do mês, e embora haja uma grande expectativa dos beneficiários, o governo já sinalizou que não deve estendê-lo por mais tempo.

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Responsável pelo Ministério da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo federal tem instrumento para atenuar o final do Auxílio Emergencial em 2021. Guedes voltou a defender o cumprimento do teto de gastos para o próximo ano.

“Não descartamos usar ferramentas dentro do teto. Temos a capacidade de antecipar benefícios, diferir arrecadação de impostos [adiar o pagamento]. Já fizemos isso neste ano. Esses instrumentos vão permitir fazer aterrissagem em 2021”, afirmou Guedes, durante uma audiência virtual na comissão do Congresso nesta sexta-feira (11).

Diante do cenário de pandemia, o governo federal determinou algumas medidas para aliviar a situação de milhares de brasileiros, como por exemplo adiando o pagamento de tributos do Simples Nacional, bem como proporcional a antecipação do 13º de pensionistas do INSS.

Divergência

Paulo Guedes afirmou ainda que, apesar de a execução orçamentária do auxílio acabar em dezembro, “ainda haverá uma cobertura (…) em janeiro e metade de fevereiro”. 

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A fala do ministro da Economia, no entanto, não vai de encontro ao que o Ministério da Cidadania publicou hoje, indicando que os saques de espécie do benefício vão até, no máximo, o dia 27 de janeiro.

Embora o governo se posicione contra uma nova extensão, parlamentares já se organizam para continuar “brigando” pela continuidade do programa no início do próximo ano.