Criado no início do ano para ser uma “válvula de escape” para a economia e um alento dos brasileiros, o Auxílio Emergencial ajudou milhares de brasileiros nos últimos. Contudo, mesmo com o país já vivenciando uma “segunda onda” da Covid-19, como definem muitos especialistas, o governo federal não deve estender o programa por mais tempo.
Na última prorrogação realizada, ficou definido que os pagamentos do Auxílio Emergencial seriam esticados até dezembro. Embora haja uma pressão por parte do parlamento em prorrogar o estado de calamidade, o governo de Jair Bolsonaro já sinalizou diversas vezes que não deve continuar pagando o benefício nos primeiros meses de 2021.
Alternativa
De acordo com o R7, após o término do Auxílio Emergencial, o governo deve incluir ao menos 6 milhões de pessoas no programa Bolsa Família. Atualmente, 14,2 milhões de famílias estão cadastradas no benefício.
A alternativa foi a saída encontrada pelo governo, segundo uma fonte ouvida pelo portal, para o fim do auxílio, uma vez que não se trabalha pela extensão do programa em 2021. A decisão, no entanto, manterá sem cobertura uma parte gigantesca de trabalhadores informais que vinham sacando o benefício nos últimos meses.
Além desta inclusão de alguns brasileiros no Bolsa Família, o governo também trabalha em medidas de inserção no mercado de trabalho. Um exemplo é o Carteira Verde e Amarela, que desburocratiza e barateia contratações.
Outro programa que vem sendo discutido é o Renda Cidadã, que ainda está em discussão pela equipe do governo, e dependerá de um aval do Congresso. Na última semana, o presidente Jair Bolsonaro disse que perpetuar benefícios seria o “caminho para o insucesso”.