A Universidade Federal do Paraná (UFPR), uma das mais reconhecidas do país, fez um estudo com diversas amostras de álcool em gel e, segundo esse estudo, mais de 80% das amostras eram irregulares e ineficazes na prevenção da covid-19.
A razão dessa ineficácia é o teor alcoólico abaixo do recomendado para esse fim. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o correto seria cada embalagem conter entre 68% e 72% de teor alcoólico.
O professor responsável pelo departamento de química da universidade, Anderson Barison, disse em uma entrevista à CBN de Curitiba que, caso o álcool em gel não tiver o percentual de teor alcoólico recomendado pela OMS, não terão proteção para matar o vírus impregnado nas mãos ou em outro local. O que acontece é que os álcoois fora da faixa citada, ou ainda sem a água, desidratam o microrganismo sem matá-lo. A presença da água é fundamental para a ação eficaz do álcool, pois evita que evapore rápido demais.
Ainda de acordo com o professor Barison, ao colocar uma pequena quantidade de álcool etílico em uma solução, essa solução já apresenta o cheiro do álcool, o que dificulta bastante ao consumidor saber se este produto seria de boa qualidade. Ele ainda coloca a instituição à disposição da população caso queiram testar algum produto: “Por isso é muito importante que as pessoas solicitem a análise pra gente, que mandem essa amostra“.
A UFPR se colocou à disposição para efetuar os testes de verificação. A quantidade necessária para o estudo é bem pequena: meio miligrama.
O endereço da UFPR é: Av. Cel. Francisco H. dos Santos, 100, Jardim das Américas, Curitiba, Paraná.
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