Tatuagem e atraso: morte de jovem em acidente de ônibus tem detalhes que arrasam a família

Elisangela foi uma das vítimas do acidente entre ônibus e caminhão em Taguaí, interior de São Paulo.

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Elisangela Aparecida Mingote, de 24 anos, havia tatuado um terço no braço recentemente. Na quarta-feira (25), ela saiu de casa atrasada para ir trabalhar. Para chegar ao ponto por onde o ônibus da empresa Star passaria e a levaria para o trabalho, em Taguaí, a jovem teve que pegar uma carona. Com a correria, deu tempo de pegar o ônibus.

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“A gente até brinca dizendo que não era para ela ter ido trabalhar. Ela saiu atrasada da casa dos meus sogros, pegou carona para chegar até o ponto de ônibus e só conseguiu ir porque o ônibus também estava atrasado e passou pelo local um pouco mais tarde que o horário normal”, contou Felipe Martins, cunhado de Elisangela, ao UOL.

No trajeto, ela tinha o costume de colocar um tapa-olho e dormir. Muitas das pessoas que estavam indo para a empresa têxtil faziam o mesmo por terem acordado muito cedo. Talvez o ônibus estivesse em silêncio, que foi bruscamente interrompido com o acidente.

Por volta das 7h, o ônibus bateu de frente com um caminhão próximo de uma curva da Rodovia Alfredo de Oliveira Carvalho (SP-249). Quarenta e uma pessoas morreram no acidente, incluindo Elisangela, que foi encontrada com o tapa-olho no rosto. 

A família da jovem ficou sabendo do acidente às 7h50. A confirmação da morte dela só ocorreu no fim da tarde, quando o corpo foi reconhecido. De acordo com Manoel Mingote, tio de Elisangela, o corpo foi reconhecido devido à tatuagem. O esmalte nas unhas também ajudou. Familiares das vítimas tiveram dificuldades de reconhecer o corpo no IML devido ao estado dos corpos.

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