Pai de Rhuan fica inconformado após condenação das assassinas a 65 anos: ‘Ainda é pouco’

Mãe e sua namorada, assassinas confessas de Rhuan, foram julgadas nesta quarta-feira (25).

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Chegou ao fim o drama por justiça após a cruel tortura e assassinato do garoto Rhuan Maycon da Silva Castro, de nove anos, assassinado no ano passado. A mãe do menino, Rosana Auri da Silva, e a namorada dela, Kacyla Priscyla Santiago, foram condenadas a 65 e 64 anos de reclusão, respectivamente, em regime fechado.

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A decisão foi proferida na sentença do juiz Fabrício Castagna Lunardi no Tribunal do Júri de Samambaia (DF) no fim da noite desta quarta-feira, dia 25 de novembro. No documento, detalhes das mentes perversas e psicopatas das duas mulheres foram narrados, dando contornos de muito choque para o crime.

Maycon Douglas Lima de Castro, pai do menino Rhuan, está indignado com a decisão final. Em entrevista para ao Metrópoles, afirma categoricamente que ainda é muito pouco diante da perversidade que cometeram com uma criança indefesa.

“É bem complicado. Sempre estamos relembrando… É como um filme tudo isso”, lamentou o pai da criança, que mora no estado do Acre. “Só de lembrar [de Rhuan] já fico sem palavras. Não tem outra forma, senão trabalhar e sobreviver com a dor”, continuou.

A família ficou muito apreensiva durante toda a quarta-feira, data do julgamento. Diante da dor causada pela crueldade do crime, os familiares têm evitado ao máximo falar sobre o assunto. Apesar disso, é impossível deixar de recordar de todo o sofrimento enfrentado pelo pequeno Rhuan. Sobre a condenação, Maycon ainda não tem um sentimento formado após a conclusão do caso. “Ainda é pouco [a sentença]. Mas, pelo menos, nunca mais vão sair da cadeia”, ressaltou.

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