Caso Rhuan: namorada acendia churrasqueira enquanto a mãe degolava o menino ainda vivo: ‘O cheiro estava bom’

Detalhes da barbaridade foram narrados na sentença que decretou a prisão das duas mulheres.

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O juiz Fabrício Castagna Lunardi, no Tribunal do Júri de Samambaia, proferiu na noite desta quarta-feira (25) a sentença de Rosana Auri da Silva e Kacyla Priscyla Santiago, autoras da tortura e assassinato do menino Rhuan Maycon da Silva Castro, de 9 anos. Ambas foram condenadas, em regime fechado, a 65 e 64 anos de reclusão.

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Na leitura da sentença, o juiz narrou alguns fatos horrendos decorrentes deste bárbaro crime que chocou o país. No documento, o magistrado pontua a “frieza emocional, comportamento calculista e insensibilidade exacerbada” como traços marcantes das personalidades da mãe e sua namorada.

Inicialmente, o plano das mulheres era incinerar o corpo da criança na tentativa de ocultar o cadáver. Segundo informações do Metrópoles, enquanto a companheira acendia o fogo da churrasqueira, a mãe degolava Rhuan, ainda vivo, após perfurá-lo com 11 facadas. Para os investigadores, esse foi o momento mais cruel de uma vida marcada por constantes torturas.

Ainda segundo o site citado, quando as mulheres viram que a incineração do corpo estava provocando muita fumaça, resolveram interromper o plano. Os restos mortais de Rhuan, após decapitados, foram colocados em duas mochilas e uma mala, abandonados em uma boca de lobo. Testemunhas presenciaram a cena e, diante das suspeitas, acionaram a polícia.

Rhuan era privado de ir até à escola, e alienado do convívio com a família paterna. Durante os últimos anos, precisou acompanhar as mulheres em diversas mudanças, enquanto tentavam escapar do pai do menino, que lhe procurava de maneira constante, em desespero.

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