Mãe de Rhuan e namorada pesquisaram na internet como decepar as genitálias da criança sem matá-la

Detalhes horrendos do crime foram narrados durante a sentença proferida no fim da noite desta quarta-feira (25).

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Os detalhes horrendos do bárbaro assassinato do garoto Rhuan Maycon da Silva Castro, de 9 anos, foram expostos na sentença proferida pelo juiz Fabrício Castagna Lunardi, no Tribunal do Júri de Samambaia (Distrito Federal). A mãe, Rosana Auri da Silva, e a namorada dela, Kacyla Priscyla Santiago, foram condenadas, respectivamente, a 65 e 64 anos de reclusão em regime fechado.

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Uma das narrativas mais hediondas do crime realizado em 2019 aconteceu quando Rhuan ainda era vivo. As duas mulheres fizeram uma falectomia caseira, decepando as genitálias da criança.

Segundo os investigadores, após apreensão dos aparelhos eletrônicos das duas mulheres, elas chegaram a fazer pesquisas semelhantes a esta no Google: “como extrair [partes]”, segundo a sentença.

Após sofrer a amputação, Rhuan viveu um longo martírio. O canal da uretra foi comprometido, sendo reduzido a um mínimo orifício, por onde urinava por gotejamento. O juiz recorda que a situação lhe causou uma dor inimaginável ao longo dos seus últimos dias de vida. “A vítima sofria de dores lancinantes e desconforto prolongado ao urinar, desde o dia da lesão até a sua morte”, reitera.

Após o assassinato, conduzido a golpes de faca e decapitação de Rhuan ainda vivo, o corpo foi esquartejado e colocado em duas mochilas e uma mala, abandonadas numa boca de lobo. Desconfiadas, testemunhas acionaram a polícia e o crime foi descoberto. Ainda na tortura, os olhos da criança foram perfurados, assim como a pele do rosto terminou dissecada.

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