O caso de morte de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, assassinado em uma unidade do Carrefour, em Porto Alegre, segue com novos desdobramentos nas investigações policiais.
Nesta segunda-feira (23), a RBS TV – afiliada da Globo no RS – teve acesso ao depoimento prestado por uma cliente do supermercado que estava presente no dia do ocorrido e viu os seguranças do estabelecimento matarem João Alberto por asfixia, após espancá-lo por vários minutos.
De acordo com a testemunha, os seguranças ficaram “desorientados” ao notarem que ele não apresentava mais um quadro de respiração. No depoimento, ela afirmou que estava chegando ao supermercado quando viu a confusão e notou que um homem estava sendo imobilizado no chão.
Ela disse que percebeu que a vítima “apresentava sinais visíveis de asfixia”, e que chegou a avisar os seguranças do fato, mas foi logo rebatida por eles para que “não se intrometesse em seu trabalho”.
Pouco tempo depois, ao perceber a tonalidade da cor dos lábios e das extremidades dos dedos da vítima, ela disse ter avisado novamente, contudo “já era tarde”.
Pânico
Segundo a testemunha, ao perceber que João Alberto não respirava mais, os seguranças, assustados, perguntas às testemunhas presentes no local se alguém sabia checar sinais vitais. Um senhor se prontificou, e constatou o óbito.
Neste momento, os seguranças ficaram desorientados e ficaram juntos ao corpo da vítima, e posteriormente se afastaram.
Ainda de acordo com a cliente, o Samu demorou cerca de uma hora para chegar até o local do ocorrido.