Funcionária do Carrefour dá depoimento revelador sobre caso de morte de João Alberto: ‘parecia furioso’

João Alberto estava realizando compras com a esposa na última quinta-feira (19), no Carrefour, quando foi morto por dois seguranças do local.

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O caso de morte de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, ocorrido no supermercado Carrefour situado na Zona Norte de Porto Alegre gerou grande revolta e protestos. Cliente do estabelecimento, o soldador se desentendeu com funcionários, desferiu um soco em um dos seguranças que o levou para o estacionamento e, posteriormente, foi espancado até a morte.

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Neste domingo (22), o Fantástico revelou um trecho do depoimento de uma funcionária do Carrefour, prestado à polícia. Segundo ela, João Alberto a encarou e “parecia estar furioso com alguma coisa”.

Em vídeos obtidos com exclusividade pela Folha de S. Paulo, imagens mostram momentos que antecederam o crime. Dez minutos depois de chegar ao supermercado, João Alberto e a companheira se dirigem ao caixa para pagar as compras. Aparentemente, a vítima parece conversar com a esposa e a atendente. 

Na sequência, ele saiu do caixa e se aproximou de outra funcionária, que estava ao lado de um dos seguranças acusados do espancamento, Magno Borges Braz. Ela sai de perto da vítima, mas ele continua insistindo e faz um gesto com a mão esquerda levantada. O significado da ação não dá pra ser identificado no vídeo.

Essa funcionária que se esquiva foi quem relatou em depoimento que João Alberto passou a encará-los quando estava no caixa. Ela afirma não ter entendido o que ele disse, mas destacou que o gesto não parecia uma brincadeira.

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Versão contrariada

De acordo com a reportagem do Fantástico, a esposa de João Alberto deu outra versão à polícia sobre esse momento, afirmando que o marido “fez um sinal com as mãos para uma moça magrinha de roupa preta, em forma de brincadeira”

Pouco tempo depois, chega uma terceira funcionária, a fiscal Adriana Alves Dutra, que mais tarde aparece intimidando um homem que gravava o espancamento de João Alberto, e os dois seguranças conduzem João Alberto para a saída do mercado.