Filha de João Alberto, homem morto no Carrefour, comove com desabafo: ‘Não traz a vida de volta’

João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi espancado e morto por dois homens brancos.

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O corpo de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, o homem negro morto por seguranças no Supermercado Carrefour, foi sepultado na manhã deste sábado, 21 de novembro. O enterro acontece no Cemitério São João, que fica localizado na região da Zona Norte de Porto Alegre, estado do Rio Grande do Sul.

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A morte do homem no Carrefour provocou uma onda de revolta e protestos em várias localidades do país. As pessoas ficaram revoltadas com a morte cruel de João Alberto que aconteceu após ter sido motivada por um desentendimento com a funcionária do caixa, que foi quem acionou a ajuda dos seguranças.

A esposa de João Alberto, Milene Borges, estava extremamente abalada com tudo que aconteceu e se limitou a pedir justiça pela morte do marido. A mulher estava acompanhado o homem no momento em que tudo aconteceu. Inclusive, ela chegou a dizer que ele pediu ajuda, mas ela teria sido impedida pelos seguranças. Agora, Milena clama por justiça: “Eu não tenho nada para falar. Só quero justiça, quero que paguem”.

Thaís Amaral Freitas, uma das filhas do homem que foi morto no supermercado Carrefour, falou sobre a morte do pai e comoveu com desabafo. A jovem disse que o apoio recebido é importante, mas não traz a vida de volta e ressaltou que ficou impactada ao ver as imagens da morte do pai. “A gente até se sente confortável por isso, mas mesmo assim, não traz a vida de volta. Não tem muito o que falar, depois de ver aquelas imagens, horrível”.

Amigos e familiares fizeram questão de presta a última homenagem ao homem que morreu de maneira brutal dentro de um supermercado. Um dos amigos de João Alberto fez questão de dizer que ele era uma pessoa divertida, brincalhona e um ótimo parceiro e afirmou ser algo inexplicável o que aconteceu com ele.

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A morte de João Alberto aconteceu nesta última quinta-feira, 19 de novembro, mas a notícia somente ganhou repercussão no dia seguinte. Os seguranças, acusados de ter agredido o homem até a morte, devem responder por homicídio triplamente qualificado.