Carrefour sai lucrando após assassinato de João Alberto no mercado; ações fecharam em alta

O crime aconteceu nesta sexta-feira (19) e ganhou uma enorme repercussão.

PUBLICIDADE

Faltando um dia para 20 de novembro, data em que é comemorado o Dia da Consciência Negra, o assassinato de um homem negro chocou o Brasil. João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, foi a um hipermercado do Carrefour em Porto Alegre (RS) fazer compras, como era de costume, mas dessa vez, não voltou vivo.

PUBLICIDADE

O homem foi vítima de agressões fatais por dois seguranças, de cor branca, do estabelecimento. Eles desferiram socos na cabeça da vítima, a jogaram no chão e usaram de asfixia até tirarem sua vida.

O caso tomou uma enorme repercussão e alguns mercados do Carrefour foram invadidos e depredados por manifestantes. Muita gente pensava que a rede de hipermercados teria um prejuízo, ou que suas ações iriam se desvalorizar, mas o que aconteceu foi o contrário.

PUBLICIDADE

As ações da empresa, que são negociadas na B3, mesmo com vários pedidos de boicote nas redes sociais, passaram o dia no campo positivo e fecharam o dia com uma alta de 0,49%.

Cabe ressaltar que não é a primeira vez que o nome Carrefour é ligado à situações de violência. O mais recente é de novembro de 2018, quando um segurança acabou matando uma cadela vira-lata em uma loja de Osasco, situada na Grande São Paulo.

Seguranças são presos e responderão criminalmente

Os dois autores do assassinato foram presos em flagrante. Um era agente de segurança particular, e o outro, policial militar do estado. Ambos responderão na Justiça por homicídio triplamente qualificado, por não ofereceram chance de reação da vítima, usar asfixia e pelo motivo ser fútil.