Caso João Alberto: laudo inicial aponta mesma causa da morte de George Floyd

George Floyd foi morto por policial na cidade de Minneapolis, nos Estados Unidos,

PUBLICIDADE

A morte de João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, em uma loja do Carrefour, em Porto Alegre, pode acender um estopim de manifestações em todo o Brasil. O soldador negro foi morto por dois seguranças brancos que trabalhavam na loja na noite de quinta-feira (19).

PUBLICIDADE

Nesta sexta-feira, Dia da Consciência Negra, laudos iniciais do Instituto Geral de Perícias do RS (IGP-RS) apontaram que o homem morreu por asfixia. O laudo final deve ser divulgado nos próximos dias. João Beto, como era conhecido pelos amigos, foi agredido por cerca de cinco minutos.

Vídeos que circulam pelas redes sociais mostram ele apanhando dos dois seguranças, identificados como Magno Braz Borges
e Giovane Gaspar da Silva. João Beto chegou a ser socorrido pelo Samu, mas morreu no local. O corpo foi coberto por um pano branco.

Os agressores têm 24 e 30 anos. Ambos foram presos em flagrante e devem responder por homicídio triplamente qualificado. Um deles era policial militar temporário e foi encaminhado para um presídio militar. O caso repercute em todo o Brasil.

George Floyd também morreu por asfixia

Em maio, o americano George Floyd, também negro, foi morto por um policial branco na cidade de Minneapolis, no estado de Minnesota, nos Estados Unidos. A morte de George Floyd repercutiu em todo o mundo e gerou uma onda de protestos em diversas cidades do país presidido por Donald Trump. O policial criminoso foi preso. Laudos apontaram que George Floyd morreu por asfixia. O policial ficou com o joelho sob o seu pescoço por alguns minutos.

PUBLICIDADE