O assassinato de João Alberto Silveira Freitas, um homem negro de 40 anos de idade, gerou uma enorme repercussão na internet. O crime ocorreu por dois seguranças do Carrefour nas dependências do mercado, o que teria motivado uma enorme repulsa do público à empresa.
Frente ao cenário de revolta nacional, o CEO do Carrefour se viu na necessidade de quebrar o silêncio e se manifestar publicamente acerca do ocorrido. Por meio de seu perfil oficial no Twitter, fez uma série de publicações em que não deixou pedra sobre pedra.
Antes de entrar no mérito do assunto, fez questão de deixar seus sentimentos pela morte brutal de João Alberto Siveira Freitas, mencionando que as imagens que foram divulgadas das agressões são “insuportáveis”.
Em continuidade, disse que solicitou às equipes do Carrefour para que fosse prestada toda colaboração possível à Justiça e autoridades responsáveis pela investigação do crime. Além disso, disse que já tomou medidas internas na rede de hipermercados, principalmente à empresa terceirizada que faz a segurança.
Em primeiro lugar, gostaria de expressar meus profundos sentimentos, após a morte do senhor João Alberto Silveira Freitas. As imagens postadas nas redes sociais são insuportáveis.
— Alexandre Bompard (@bompard) November 20, 2020
“Meus valores e os valores do Carrefour não compactuam com racismo e violência”, disse o CEO em uma parte da declaração. Também foi solicitado por parte do presidente global uma revisão completa das ações de treinamento dos funcionários e de seguranças terceirizados, que será devidamente acompanhada de um plano de ação.
A manifestação de Alexandre Bompard não foi o suficiente para conter ataques contra mercados do Carrefour pelo Brasil. Em algumas cidades, manifestantes depredaram o interior das lojas, causando um enorme prejuízo à empresa.