Uma unidade do hipermercado Carrefour no bairro de Jardins, em São Paulo, foi alvo de depredações conduzidas por manifestantes que reivindicavam justiça pela morte João Alberto Silveira Freitas, homem negro que foi covardemente espancado até a morte por seguranças em Porto Alegre. O ato iniciou de maneira pacífica, mas ganhou proporções de destruição ao chegar em frente ao estabelecimento.
Além de produtos destruídos e prateleiras vandalizadas, um princípio de incêndio chegou a ser registrado no interior do supermercado. Funcionários, munidos com extintores de incêndio, tentam, de maneira desesperada, conter as chamas. Uma equipe do Corpo de Bombeiros compareceu ao local e auxiliou no combate.
Internautas comemoram destruição no Carrefour
As imagens ganharam proporção viral, e rapidamente o protesto se transformou em um dos assuntos mais comentados das redes sociais. Pelo Twitter, muitos internautas comemoraram as cenas de vandalismo verificadas no interior do estabelecimento.
"FOGO NOS RACISTAS!"
Após o assassinato de João Freitas no Carrefour de Porto Alegre, manifestantes ateiam fogo no Carrefour da Pamplona, em São Paulo.
João Freitas foi espancado e assassinado por dois seguranças na noite de ontem (19), véspera do Dia da Consciência Negra. pic.twitter.com/G6nZHDsqmO
— Jornalistas Livres (@J_LIVRES) November 20, 2020
“FOGO NOS RACISTAS!”, legendou o perfil Jornalistas Livres ao publicar imagens das chamas nas redes sociais. “É disso que eu tô falando”, disse um internauta. “Acho é pouco”, opinou uma segunda pessoa. “Que queimem”, torceu um terceiro. “Coisa linda de se ver”, disse mais um.
Por outro lado, houve quem considerasse a atitude de vandalismo reprovável, como esta internauta: “Na boa, violência não se combate com mais violência! Isso é terceiro mundo mesmo. Manifestar não é sair quebrando!”, opinou. Discussões a respeito do assunto tomam conta das redes sociais.