Depoimento do pai do negro morto no Carrefour te levará às lágrimas: ‘ele já estava morto’

O caso aconteceu nesta sexta-feira (20) e tem tomado uma enorme repercussão.

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A morte de um homem negro tem tomado conta das redes sociais na manhã desta sexta-feira (20). João Alberto Silveiras Freitas, de 40 anos de idade, foi fazer compras na rede Carrefour com sua esposa, mas não imaginava que morreria nas dependências do mercado, e muito menos por seguranças do estabelecimento.

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O caso ocorreu na cidade de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Os seguranças que aparecem nas imagens são um agente de segurança privada e o outro policial militar, ambos são funcionários da rede de mercados.

O pai do rapaz falou pela primeira vez após a morte brutal do filho, em entrevista concedida à Rádio Gaúcha. João Batista, de 65 anos de idade, disse que a primeira informação que recebeu na hora foi de que o filho estava sendo preso.

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Quando chegou no local do ocorrido, se deparou com os paramédicos tentando reanimar seu filho. “Não teve mais condição, ele já estava morto”, contou o pai. João Batista disse que João Alberto costumava ir à aquele mercado frequentemente realizar suas compras.

“Dia sim, dia não, ele ia ao mercado. Inclusive me incentivou a fazer um cartão para a gente comprar lá. E agora aconteceu uma coisa dessas, eu não esperava. Uma agressão tão rústica acabar com a vida dele daquela maneira”, disse João Batista, destacando que seu filho era conhecido e muito querido no bairro em que residia.

A vítima da barbárie era negro e deixa uma mulher e quatro filhos de seu relacionamento passado. Detalhes do velório ainda não foram divulgados pela família. Na internet, um número grande de usuários se revoltam com a morte que possivelmente teria sido motivada pela sua cor de pele.