Histórico de crimes no Carrefour: cachorro foi morto por segurança em 2018 e corpo coberto com guarda-chuva

Casos recorrentes em unidades do Carrefour foram resgatados nas redes sociais após a brutalidade em Porto Alegre (RS).

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Às vésperas do Dia da Consciência Negra, o Brasil ficou chocado com um crime brutal ocorrido no interior de uma loja do Carrefour na cidade de Porto Alegre. João Alberto Silveira Freitas, 40 anos, negro, foi espancado até a morte por seguranças do estabelecimento. A rede de supermercados demonstrou repulsa diante do ocorrido, e anunciou que o contrato com a empresa de vigilância terceirizada foi rompido imediatamente.

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O caso, ocorrido na noite desta quinta-feira (19), desencadeou uma série de protestos por meio das redes sociais. A mais infeliz das coincidências reside no fato da brutalidade ter ocorrido justamente na data que antecede o Dia da Consciência Negra.

Caso Manchinha

Rapidamente, muitos internautas fizeram um nexo entre o crime ocorrido em Porto Alegre e a morte do cão Manchinha, cuja repercussão se tornou nacional. Em 2018, o animal foi espancado até a morte por seguranças do Carrefour em uma unidade de Osasco (São Paulo) puramente por estar caminhando nos arredores do estabelecimento.

O animal morreu em virtude de hemorragias internas após o espancamento. Câmeras de segurança mostram o segurança correndo atrás de Manchinha com o intuito de lhe agredir. O animal, conhecido pelos moradores da região, era descrito como amável e dócil.

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Corpo escondido com guarda-sóis

https://twitter.com/ze_pereira1987/status/1294337099815157760

Em agosto de 2020, desta vez em Recife (Pernambuco), novamente o Carrefour foi alvo de críticas. Um homem que promovia produtos no interior de uma das lojas teve mal súbito e morreu no local. Para não cessar o funcionamento, o corpo foi coberto por guarda-sóis durante cerca de quatro horas, até ser removido pelo IML (Instituto Médico Legal).