Carrefour se manifesta pela 1ª vez após cliente negro ser espancado e morto por seguranças

O estabelecimento está com as portas fechadas após o incidente e diz que a empresa terceirizada de segurança privada terá o contrato dissolvido.

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O Carrefour Brasil, por meio de suas redes sociais, emitiu uma nota pública na noite desta quinta-feira (19) para se posicionar sobre o assassinato de um homem negro que fazia compras em uma de suas unidades, localizada na zona norte da cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul. João Alberto Silveira Freitas, de 40 anos, teria se desentendido com uma funcionária do caixa e, posteriormente, com os agentes de segurança privada, até ser expulso do local. Mesmo fora do estabelecimento, e rendido, continuou a sofrer agressões.

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No texto, a empresa garantiu que se colocará à disposição das autoridades para contribuir com o andamento das investigações. Disse ainda que a empresa terceirizada, contratada para realizar a segurança privada, teve o vínculo contratual dissolvido.

“O funcionário que estava no comando da loja no momento do incidente será desligado. Em respeito à vítima, a loja será fechada. Entraremos em contato com a família do senhor João Alberto para dar o suporte necessário”, diz a nota.
Ainda nas medidas, o Carrefour promete “rigorosa apuração interna” sobre os fatos.

Entenda o caso

De acordo com a Brigada Militar, com informações do portal GZH, a vítima teria iniciado discussão com uma funcionária do caixa do supermercado. Ela acionou os seguranças, que iniciaram um bate-boca com João Alberto, expulsando-o do estabelecimento.

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A partir deste ponto, as informações são desconexas. Testemunhas, porém, alegam que os seguranças continuaram a perseguir a vítima, dando a início a um brutal espancamento. Mesmo desequilibrado e sem forças para reagir, o homem é agredido até a morte.