Perseguido em presídio, Adélio pede ao STF transferência para hospital psiquiátrico

Defensoria pública tenta a transferência de Adélio para hospital em Minas Gerais.

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Adélio Bispo ficou nacionalmente conhecido por tentar matar o então candidato à presidência Jair Bolsonaro, durante ato de campanha na cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais, no dia 6 de setembro de 2018, há poucos dias da eleição presidencial. Bolsonaro passou por cirurgias e foi eleito presidente com 57 milhões de votos.

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O ex-garçom Adélio foi detido no mesmo dia e segue preso no presídio federal de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. A Defensoria Pública da União (DPU) protocolou ação na última terça-feira (17) em que pede uma liminar contra decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Adélio quer ser transferido para um hospital psiquiátrico na cidade de Barbacena, em Minas Gerais. O STJ decidiu manter a decisão do juiz Bruno Saviano, da 3ª Vara Federal de Juiz de Fora, que fez com que Adélio permanecesse no presídio de Campo Grande.

O objetivo da defesa de Adélio é derrubar, via Supremo Tribunal Federal (STF), a decisão do STJ e enviar o ex-garçom para a Hospital Psiquiátrico Judiciário Jorge Vaz, em Barbacena. O local seria o único apto a receber o homem que esfaqueou Bolsonaro. O argumento da defensoria para que Adélio seja transferido é de que ele é inimputável e não deveria permanecer no presídio, mas sim no hospital psiquiátrico.

“Há evidências de que na própria unidade prisional em que se encontra, a ausência de detalhamento específico do tratamento dado ao paciente e os indícios de agressões sofridas pela conduta de agente penitenciário da própria PFCG já demonstram a atual e contínua violação à segurança e à saúde do paciente Adélio”, diz a Defensoria Pública.

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