Hitomi Akamatsu, de 43 anos, desaparecida há uma semana, foi encontrada em uma região de mata próximo a uma cachoeira localizada no interior de uma das propriedades da Casa Dom Inácio de Loyola, gerida pelo médium João de Deus. Segundo dados da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), a japonesa é uma das vítimas da tragédia nuclear da usina de Fukushima, que atingiu o Japão no ano de 2011.
O acidente ocasionou uma grande disseminação de material radioativo na atmosfera terrestre e no mar. A japonesa desenvolveu câncer e veio ao Brasil na tentativa de obter tratamento complementar na Casa Dom Inácio de Loyola, conhecida por atender pacientes com enfermidades graves.
No local, Hitomi recebia as supostas consultas espirituais havia cerca de 2 anos. Pela medicina convencional, o tratamento contra o câncer, também realizado no Brasil, acontecia há cerca de um ano.
O cadáver foi encontrado com marcas de estrangulamento pelo Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) que contou com a ajuda de cães farejadores. Após a descoberta, a Polícia Civil foi informada.
O assassino confesso possui duas passagens pela polícia por estupro. A polícia investiga agora se ele também violentou sexualmente de Hitomi antes de matá-la #CidadeAlerta pic.twitter.com/BC0iBU4G0M
— Cidade Alerta (@cidadealerta) November 17, 2020
Um jovem, suspeito de matar a turista, foi preso nesta terça-feira (17) pela Polícia Civil. Ele assumiu a responsabilidade pelo assassinato, realizado após roubar pertences da vítima. Sua prisão em flagrante foi decretada de maneira preventiva até que as investigações sejam concluídas.
Hitomi, que estava desaparecida desde o dia 10 de novembro, foi encontrada por cães farejadores. O assassino a assaltou para pagar uma dívida de drogas, mas como a turista reagiu, ele a matou #CidadeAlerta pic.twitter.com/rPR1HRT8iG
— Cidade Alerta (@cidadealerta) November 17, 2020
Apesar do cadáver ter sido encontrado dentro de uma das propriedades de João de Deus, na cidade de Abadiânia, em Goiás, a Polícia Civil, até o momento, não trabalha com a possibilidade de que a entidade tenha alguma relação com o crime.