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A pandemia do coronavírus mudou completamente a realidade da humanidade nos últimos meses. Ainda é um grande desafio enfrentar o vírus e as consequências da enfermidade estão sendo descobertas à medida que vão surgindo.
Algumas coisas já estão bem definidas em relação ao vírus. As pessoas mais velhas e que apresentam problemas de saúde prévios são parte do grupo de risco para a Covid-19. Esses pacientes têm maior potencial de ficarem graves e terem sérias complicações, podendo até evoluir a óbito caso contraia a Covid-19.
A cada dia que passa, os estudiosos estão aprendendo mais sobre o comportamento do coronavírus. Conforme os cientistas, alguns elementos são chaves, compartilhados pela maior parte das pessoas que morrem em virtude da Covid. Conforme um estudo realizado recentemente, quatro fatores chaves podem ser determinantes para elevar o risco de morte por causa do coronavírus.
Gênero
De acordo com a observação dos pesquisadores, o SARS-CoV-2 parece ser uma ameaça maior para os homens. Ficou constatado, durante a apuração, que 72,9% das pessoas que morreram por conta da Covid eram do sexo masculino. Algumas razões podem explicar o fato e estaria relacionado ao estilo de vida e também a fatores biológicos.
Idade
Os profissionais da área da saúde já deixaram claro que o vírus da Covid não discrimina ninguém e pode infectar pessoas de qualquer faixa etária. Embora esteja claro que os adultos com idade superior a 60 anos têm um risco maior de se tornarem pacientes graves. Isso ocorre porque o envelhecimento provoca enfraquecimento do sistema imunológico.
Doenças pré-existentes
O estudo concluiu que boa parte das pessoas que morrem, por causa do coronavírus, sofria de algum tipo de doença previa, como pressão alta, diabetes ou doenças cardiovasculares. Existem outras enfermidades que também elevam o risco de morte por causa do vírus, entre elas estão: câncer, fibrose cística, asma, HIV e doença pulmonar crônica obstrutiva.
Pertencer a minorias etnicas, ser negro ou do sul da Ásia
De acordo com o estudo, pessoas que pertençam a esse grupo têm uma chance maior de morte, se comparado aos brancos. Os cientistas ainda não sabem explicar o motivo e acreditam que possa estar associado a uma prevalência de enfermidades cardiovasculares e diabetes nessa população.