Papa emérito Bento XVI diz que casamento de pessoas do mesmo sexo é obra do anticristo

O papa emérito Bento XVI, conhecido por suas posições tradicionalistas, fato que já gerou muita polêmica.

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O papa emérito Bento XVI é conhecido por seus posicionamentos tradicionalistas e conservadores. Ele já afirmou que os seus opositores tem o desejo de calar a sua voz e também gerou polêmica a fazer uma comparação entre a união de pessoas do mesmo sexo ao anticristo, em uma biografia autorizada.

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O papa emérito, Joseph Ratzinger, de 93 anos, alegou ter sido vítima de uma distorção maligna da realidade no livro que foi intitulado como Bento XVI – Uma vida. A obra literária tem inclusa várias entrevistas e alguns trechos da biografia foi publicada pela imprensa da Alemanha. Bento diz que há um século falar sobre casamento entre pessoas homossexuais seria considerado algo absurdo.

De acordo com Joseph Ratzzinger, as pessoas que se opõem são excomungadas pela sociedade. Inclusive, ele ressaltou que o mesmo tipo de coisa ocorre com a questão do aborto e da criação da vida de seres humanos em laboratório. Conforme a biografia do papa emérito, a grande ameaça para a Igreja é a ditadura mundial de ideologias que se pretendem humanistas.

Na Alemanha, a Igreja Católica está sob o comando dos clérigos que são considerados reformistas. O papa emérito recebe muitas críticas por causa das suas opiniões sobre as questões sociais e o Islã. Na obra literária, Bento afirma que as reações oriundas da teologia da Alemanha é equivocada e mal-intencionada.

Para quem não se recorda, Bento VXI foi papa entre os anos de 2005 e 2013. Ele foi acusado de sabotar os esforços de modernização da Igreja do seu sucessor o papa Francisco. Contudo, em sua biografia ele diz que tem uma boa relação com o pontífice atual. No mês de fevereiro, Bento teve o nome envolvido em uma situação polêmica no Vaticano quando o seu secretário particular acabou sendo afastado de perto do atual papa.

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A atitude aconteceu depois de uma publicação de um livro que tinha a assinatura do cardeal afastado e de Bento XVI. A obra defendia o celibato dos padres, assunto que é bastante polêmico e divide opiniões dentro da igreja católica.