Uma informação fornecida por médicos de um hospital de São Paulo, diz que há grandes chances de se ter uma segunda onda de casos da Covid-19, ou seja, outro cenário similar ao período em que a pandemia atingiu seu pico de casos.
O atual presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), chamou essa informação de “conversinha”. Nesta sexta-feira (13), ele disse à alguns apoiadores que caso essa segunda onda venha mesmo a acontecer, temos que enfrentá-la, caso contrário, o Brasil se tornará uma nação de miseráveis.
“E agora tem a conversinha de segunda onda. Tem que enfrentar se tiver (segunda onda). Se quebrar de vez a economia seremos um País de miseráveis. Só isso”, disse Bolsonaro, dizendo que a pandemia fez o Governo Federal gastar, até o momento, mais de R$ 700 bilhões.
Nesta semana, o presidente se referiu ao Brasil como “país de maricas” e a expressão deu o que falar. Na oportunidade, ele tinha minimizado a doença e dito que é preciso que os brasileiros a enfrente agora, não adiantando fugir da realidade.
Em uma conversa com apoiadores nesta sexta-feira (13), Bolsonaro fugiu de responder assuntos no tocante a data em que chegará o imunizante da doença no Brasil. Fez questão de reforçar que não compactua com a ideia de uma vacinação obrigatória, como estava sendo defendido por João Doria (PSDB), governador do estado de São Paulo. O presidente é contra a vacina chinesa Coronavac, chegando a alegar que, sem provas, o imunizante poderia causar invalidez e morte.