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Em meio a um cenário de tantas notícias ruins por conta da pandemia do coronavírus que segue assolando a população mundial, pesquisadores trouxeram uma conquista significativa para a ciência. De acordo com um estudo promovido pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, os testes de uma vacina revolucionária contra o câncer agressivo apresentou resultados significativos.
Intitulada de vacina “implantável”, ela tem o tamanho de uma aspirina, que acaba sendo colocada próxima do local do tumor, evitando assim a quimioterapia no corpo todo. Aplicada, ela “reprograma” o sistema imunológico para atacar as células cancerosas, não só no local do tumor, como no corpo inteiro.
O imunizante implantável é baseada em biomaterial e combina quimioterapia e imunoterapia para tratar tumores resistentes.
100% de eficácia
De acordo com a pesquisa publicada na revista Nature Communications nesta quarta-feira (11), a vacina foi testada em ratos e todos sobreviveram.
“100% dos camundongos que receberam a vacina em gel sobreviveram sem metástase, enquanto todos os camundongos não tratados morreram”, afirma a reportagem publicada também no site da Universidade de Harvard.
De acordo com Robert P Pinkas, um dos autores e líder da plataforma Immuno-Material, a vacina tem uma enorme capacidade de induzir respostas imunes sem a necessidade de identificação de antígenos específicos do paciente, bem como consegue dosar a quimioterapia. Com o tratamento sendo no local do tumor, evita-se assim os graves efeitos colaterais de uma quimioterapia sistêmica, como conhecemos.