A Polícia Federal (PF) concluiu nesta quinta-feira (12) o inquérito relativo à tentativa de atentado contra a vida do presidente da República, Jair Bolsonaro. O centro da investigação é o auxiliar de limpeza Pedro Venício Souza Rodrigues, empregado de uma empresa terceirizada que presta serviços para o Exército Brasileiro.
Em novembro de 2019, às vésperas de uma visita de Jair Bolsonaro à Escola de Sargento das Armas, em Três Corações (Minas Gerais), o homem de 25 anos divulgou em suas redes sociais uma série de ameaças ao presidente da República. Em um dos vídeos, aparece desenvolvendo um estoque a partir da afiação de um cabo de escova de dentes.
O instrumento perfuro-cortante, segundo a PF, seria utilizado para atentar contra a vida de Jair Bolsonaro, e foi a tática escolhida pelo agressor por não ser registrado em equipamentos detectores de metais. “Agora estou analisando toda a situação, toda a área aqui, para botar meu plano de que na hora que Bolsonaro chegar aqui, eu vou acertar ele”, chegou a declarar nas redes sociais.
Homem que mataria Bolsonaro confessa motivação para o crime
Graças aos textos e vídeos divulgados em suas redes sociais, a Polícia Federal conseguiu chegar a Pedro um dia antes de o planejamento ser posto em prática. Ele foi preso em flagrante e conduzido para a Delegacia da Polícia Federal em Varginha, Minas Gerais.
Questionado pelos policiais acerca da motivação do crime, o homem disse que tudo não se passou de uma grande “brincadeira”, versão contestada pelo inquérito, que indica uma tentativa real de atentar contra a vida do presidente da República.