Governo quer trocar Auxílio Emergencial por outro programa em 2021; quanto cada brasileiro terá direito?

Auxílio Emergencial já contemplou quase 68 milhões de brasileiros desde sua criação.

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O Auxílio Emergencial tem sido um alento de milhares de brasileiros nos últimos meses diante do cenário de crise por conta da pandemia. O programa, no entanto, conforme ultimato fixado pelo governo, será vigente até dezembro, não sendo mais prorrogado. Apesar desta situação, o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni, já discute a possibilidade da criação de um programa de microcrédito para trabalhadores informais.

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O responsável pela pasta se reuniu com o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, na última terça-feira (10) para debater o tema. 

De acordo com informações do Estadão, a Caixa Econômica Federal (CEF), banco responsável por realizar todas as operações de pagamentos do Auxílio Emergencial, tem condições atuais de oferecer R$ 10 bilhões para financiar a nova linha de crédito. As cifras poderiam chegar a R$ 25 bilhões com a implementação de outras medidas. Para os beneficiários, o empréstimo pode ficar entre R$ 1,5 mil e R$ 5 mil.

O foco do governo com este programa está no chamado grupo dos “invisíveis”, que são informais, e que até então, não recebiam ajuda oficial. Estima-se que mais de 38 milhões de brasileiros integram esta situação.

Nos bastidores, o governo federal busca definir os últimos detalhes para costurar o Renda Cidadã, novo programa que substituirá o Bolsa Família, contemplando assim uma parcela maior de beneficiários. 

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Término previsto

Apesar da movimentação de alguns parlamentares que estão se posicionando a favor da ampliação do estado de calamidade e consequentemente nova extensão do Auxílio Emergencial, o governo já se posicionou diversas vezes rechaçando o assunto. 

Nesta semana, no entanto, o ministro da Economia, Paulo Guedes, mudou o discurso, ao afirmar que o programa pode ser estendido, caso o país passe por uma “segunda onda” de infecção da Covid-19.