A pandemia do coronavírus segue computando índices expressivos de novas contaminações e óbitos diariamente pelo mundo. Neste cenário, a chegada de uma vacina é cercada de grande expectativa. Nesta segunda-feira (09), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou que o estado já tem data fixada para receber as primeiras doses da CoronaVac, imunizante desenvolvido pelo laboratório chinês Sinovac.
De acordo com o governador, a parceria dos chineses com o estado prevê a chegada das 120 mil primeiras doses da vacina no dia 20 de novembro. Na última semana de outubro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou a importação de 6 milhões de doses do imunizante.
“As primeiras doses da vacina Coronavac chegam ao Brasil no dia 20 de novembro e esta data está confirmada, sendo que as primeiras 120 mil doses chegam no dia 20 de novembro no aeroporto internacional de Guarulhos em São Paulo”, afirmou João Doria, em pronunciamento nesta segunda (9).
Segunda remessa
João Doria disse ainda, que o Instituto Butantan receberá as doses em lotes, sendo que até o dia 30 de dezembro, as seis milhões de vacinas previstas no acordo serão entregues no Brasil.
Os imunizantes ficarão armazenados em locais sigilosos por questões de segurança, confirmou o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas. Em pronunciamento no fim de setembro, João Doria havia dito que a previsão para o início do recebimento da CoronaVac era até o final de outubro.
O imunizante chinês inclusive foi motivo de mais discussão entre o governador de SP e o presidente Jair Bolsonaro. Um dia depois do ministro da Saúde, Eduardo Pazuello anunciar que o governo federal iria comprar milhões de doses da vacina, o chefe do Executivo o desautorizou, rechaçando a possibilidade de aquisição da CoronaVac, e mandou indiretas para Doria.
Registrando números menores em relação aos últimos meses, São Paulo computa até o momento mais de 1,12 milhão de casos confirmados da Covid-19, tendo registrado quase 40 mil óbitos. Em solo nacional, o coronavírus já infectou mais de 5 milhões de brasileiros e 162 mil mortes já foram registradas.