A Covid-19 está longe de ser apenas uma gripezinha e tem tirado a vida de milhares de pessoas ao redor do mundo. Como é uma doença que ainda está sendo estudada, constantemente surgem novos dados sobre o coronavírus. Um novo estudo feito no Reino Unido estima que uma a cada 20 pessoas que fica doente pode ter a Covid persistente, que acontece quando a enfermidade se prolonga por pelo menos oito semanas.
Alguns fatores podem aumentar o risco da chamada Covid persistente, entre eles a idade avançada e uma ampla quantidade de sintomas iniciais. A pesquisa aponta que pessoas do sexo feminino, asmáticas e que tem excesso de peso tem os riscos elevados de ter a Covid prolongada.
O intuito dos cientistas é desenvolver um sinal de alerta para ser possível identificar pacientes com potencial risco de complicações e assim manter cuidados extras. As novas descobertas vêm de uma análise de pacientes que colocam os seus sintomas e resultados de testes em um aplicativo.
Os dados desse aplicativo são enviados e analisados pelos pesquisadores que buscam o padrão para poder prever qual paciente é mais propenso a ter a enfermidade com uma duração longa. Conforme os resultados, por detalhes a Covid persistente não pode afetar qualquer indivíduo, mas algumas características elevam esses riscos.
O que aumenta os riscos de covid persistente
A Covid-19 é uma doença que vai além de uma simples tosse, e o vírus pode causar problemas graves em todos os órgãos do corpo. Uma pessoa que apresente mais de cinco sintomas diferentes da doença logo na primeira semana é um dos principais fatores de risco que foram identificados na pesquisa.
Um paciente que apresentou sintomas como dor de cabeça, fadiga, tosse, diarreia e perda de olfato, tem maior chance de desenvolver do que uma pessoa que apresentou apenas tosse. Esses riscos aumentam com a idade, principalmente acima de 50 anos e ser do sexo feminino. Nenhuma condição pré-existente foi ligada a questão da Covid persistente, exceto doenças do pulmão e asma.