A Agência Nacional de Mineração fez um alerta sobre o risco de rompimento de barragem em Minas Gerais. A agência pediu para que as equipes de segurança de barragens mantenham o alerta de monitoramento diário de verificação das estruturas, especialmente do estado de conservação.
Além disso, a ANM ressaltou a importância de ter atenção com às tomadas d´agua dos vertedouros, para garantir a capacidade vertente de acordo com o projeto, durante o período de chuvas fortes na região. Se for necessário, o PAEBM – Plano de Ação de Emergência de Barragens de Mineração, deve ser acionado.
As barragens que estão em nível 3 são as que ficam localizadas no distrito de Macacos, na cidade de Nova Lima, região metropolitana da capital mineira, Forquilha III, no município de Ouro Preto, e Sul Superior, em Barão de Cocais. Todas as barragens citadas acima pertencem à mineradora Vale.
A empresa afirmou que tem realizado inspeções de rotina e que todas as estruturas da empresa estão sendo monitoradas de forma permanente através de vários instrumentos e pelo CMG – Centro de Monitoramento Geotécnico, que considera vários fatores, entre elas, as condições do clima.
O país já acompanhou duas terríveis tragédias com barragens que romperam em Minas Gerais. As pessoas que moram em áreas de risco de rompimento precisam lidar todos os dias com a grande apreensão.
O rompimento da barragem da mina conhecida como Córrego do Feijão, na cidade de Brumadinho, rompeu no mês de janeiro de 2019, e deixou um rastro de destruição e morte por onde passou. No total, foram 270 vítimas, entre desaparecidos e mortos. Neste domingo, 25 de outubro, o desastre está completando 1 ano e nove meses.
Já a outra tragédia ocorreu em Mariana, em 2015, com o rompimento da barragem de Fundão, da mineradora Samarco. Nesta tragédia morreram 19 pessoas.