Após ter alta e recém-nascido ficar internado, mãe se revolta, morde e arranca parte do dedo de médica

A profissional precisou passar por um procedimento cirúrgico e registrou um boletim de ocorrência.

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Revoltada, uma mulher mordeu o dedo indicador de uma médica. Ela recebeu alta hospitalar depois do parto, porém o recém-nascido precisava continuar internado em observação clínica. No entanto, ela não gostou nada da notícia e teve um ataque, agredindo a profissional de saúde.

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O fato aconteceu nesta última quarta-feira, 21 de outubro, no Hospital Maternidade Almeida Castro, na cidade de Mossoró, localizada na Região Oeste do estado do Rio Grande do Norte. O caso foi grave e a médica perdeu parte da cartilagem do dedo. A assessoria do hospital disse que os profissionais da unidade estão tratando o caso como uma possível depressão pós-parto.

O problema pode ocasionar reações consideradas inesperadas, inclusive para o próprio bebê. O parto ocorreu na segunda-feira (19). Após dois dias, a mãe recebeu alta, mas a criança ainda precisava de cuidados, fato considerado comum entre os profissionais.

Entretanto, a mãe da criança não gostou do fato e aproveitou um momento durante a conversa com a profissional para mordê-la. A médica teve que ser submetida a um procedimento cirúrgico, após ser constatado que ela perdeu parte da cartilagem. Ela procurou a Delegacia de Plantão para poder prestar queixa e fazer o boletim de ocorrência.

Ainda conforme a assessoria da unidade, tanto a médica que foi agredida, quanto a paciente receberam os atendimentos necessários, incluindo os psicológicos. A paciente, conforme informação do hospital, estava sendo tratada de forma especial, ficando em quarto reservado.

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O Hospital Maternidade Almeida Castro é a única unidade a realizar partos de alto risco na localidade. Ele chega a fazer aproximadamente 20 partos diariamente e também atende pacientes de outros estados, como a Paraíba e o Ceará.

A depressão pós-parto é um sério problema e precisa ser acompanhado de perto. Os sintomas são ansiedade, desânimo, episódios de choro, irritação e alteração no sono ou até nos padrões de alimentação. A mulher também pode ter pensamentos de suicídio e morte. A enfermidade tem três estágios: o leve, moderado e grave.