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Repercutiu em todo o país o caso envolvendo o sequestro da médica Tamires Gemelli da Silva Mignoni, de 30 anos. A profissional da saúde permaneceu cerca de 130 horas sob o controle de criminosos. Da cidade onde aconteceu o rapto, Erechim, no Rio Grande do Sul, até o local do cárcere, Cantagalo, no Paraná, foram mais de 360 quilômetros.
A jovem permaneceu 120 horas trancafiada no cativeiro, distante 30 quilômetros de Laranjeiras do Sul, no Centro-Oeste do Paraná. Ao longo dos cinco dias em que permaneceu sequestrada, a família e amigos de Tamires permanecerem em estado de angústia e tensão, contando com o apoio dos policiais da Tigre (Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial), do Paraná, e do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais).
Informações apuradas mostram a imagem da frente da casa onde a médica foi mantida sequestrada. Sem levantar suspeitas, o imóvel de cor azul fica localizado na região Central do município de Cantagalo.
Tamires foi deixada no fundo do imóvel, em uma espécie de garagem, onde os seus gritos não podiam ser escutados. Os vizinhos, de acordo com a polícia, não chegaram a notar nenhuma movimentação suspeita, em virtude do sigilo mantido pelos criminosos diante do crime premeditado.
Filha do prefeito de Laranjeiras do Sul, Berto Silva, Tamires foi sequestrada quando chegava do trabalho. Após cinco dias de cárcere, finalmente foi liberada, podendo reencontrar a sua família. O eficiente trabalho das forças policiais foi fundamental para o desfecho positivo da história.