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Os casos de morte súbita entre pessoas jovens, com idade entre 20 e 40 anos, cresce 10% ao ano no Brasil. Recentemente, a morte da ginasta Ana Paula Sheffer repercutiu em todo o Brasil. Aos 31 anos, ela foi encontrada morta pela mãe no quarto. Elas moravam na cidade de Toledo, interior do Paraná.
Entre as causas de mortes súbitas, a mais comum é o infarto (também chamado de ataque cardíaco). Trinta por cento das mortes são causadas por este evento. O ataque cardíaco pode acontecer quando artérias são entupidas por gordura e o sangue não chega ao coração.
Entre os mais jovens, outros fatores colaborem para que as mortes aconteçam. O primeiro deles é a hereditariedade. Quem tem parente, como pai, mãe, irmãos, que tiveram infarto antes dos 50 anos deve ficar atento a isso. Problemas cardiovasculares, como arritmia e AVC também colaboram para o desenvolvimento da doença.
Além disso, jovens costumam exigir mais dos seus corpos a todo momento. Consumo de drogas também podem causar problemas no coração. Nos infartos em jovens, 30% está relacionado ao consumo de cocaína. Uso excessivo de álcool também é perigoso, e estresse também é um inimigo.
Entre as pessoas com mais de 50 anos, o ataque cardíaco é menos fatal por alguns motivos. Um deles é que essas pessoas, especialmente as que tem alguma comorbidade, costumam ir com mais frequência ao médico. O acompanhamento de um profissional é importante. Além disso, há outro fator genético que colabora bastante para que os ataques cardíacos sejam menos fatais.
Nessa idade, o sistema cardiovascular cria ramificações sanguíneas que melhoram o fluxo e pode evitar paradas cardíacas. Essa ramificação não existe nos mais jovens.