Covid-19: dicas para ajudar as crianças durante a pandemia

A pandemia da Covid-19 está perturbando a todos, especialmente, no nível mental.

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A Covid-19 não afeta somente os infetados. Infelizmente, a pandemia está perturbando a todos, especialmente, no nível mental. As rotinas de todo o mundo estão mudando, com confinamentos e todas as novas recomendações de prevenção e segurança.

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Manter vida saudável é importante durante a pandemia da Covid-19

Então, importa saber como evitar o estresse e ansiedade causados pela pandemia, assim como proteger o melhor possível as crianças, também elas muito afetadas com todas essas mudanças. A médica interna de Psiquiatria da Infância e Adolescência portuguesa, doutora Raquel Campos, revelou ao jornal Correio da Manhã algumas dicas para os pais viverem melhor esse momento e ajudarem seus filhos.

O momento é difícil para todos, mas de acordo com a médica Raquel Campos, importa muito que as pessoas possam manter um estilo de vida saudável, passando esses comportamentos mais saudáveis também para as crianças. Igualmente importante seria manter uma rotina. Não será igual como a rotina de antes, mas deve ter sempre horários e regras, nas refeições, horas de sono e estudo ou lazer. 

Pais precisam ficar atentos às crianças 

Ainda assim, segundo a especialista, as crianças podem ter alguns comportamentos diferentes durante a pandemia. As mais pequenas podem chorar mais e fazer mais birras, sentirem mais a ausência dos pais, dormirem pior. As mais crescidas podem manifestar uma infelicidade maior, irritação, sonos trocados, ansiedade ou irritação.

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Portanto, os pais devem entender melhor os sinais de ansiedade e infelicidade nas crianças e adolescentes, tentando evitar desfechos trágicos, como explica a doutora Raquel Campos. “Manifestações de isolamento social, tristeza, alterações persistentes do padrão de sono ou alimentar, mudança significativa no rendimento escolar, início ou agravamento de comportamentos autolesivos, conversas sobre suicídio, consumo de substâncias ou aumento da taxa de consumo, bem como adoção de comportamentos de risco, deverão merecer especial atenção”, alertou a doutora, em declarações ao Correio da Manhã.