Covid-19: Bolsonaro se manifesta após OMS dizer que vacina não deve ser obrigatória

Presidente postou print com reportagem sobre fala da vice-diretora da entidade.

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Vice-diretora da Organização Mundial da Saúde (OMS), Mariângela Simão falou em nome da entidade durante entrevista ao canal CNN Brasil, nesta quinta-feira (22). Ao falar sobre as vacinas contra a Covid-19, doença causada pelo coronavírus, ela deu uma declaração que está repercutindo bastante nas redes sociais.

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“A OMS defende que isso é para cada país decidir. Mas em uma situação que você está falando com adultos, que têm capacidade de discernimento para fazer escolhas informadas, não se recomenda medidas autoritárias. Até porque é difícil fiscalizar. Vai depender da situação interna de cada país, mas é de difícil implementação”, disse Mariângela.

Nos últimos dias, houve uma queda de braço entre o presidente Jair Bolsonaro
(sem partido) e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB). Doria quer que a vacina contra o coronavírus seja obrigatória, já Bolsonaro vai no caminho contrário, em opinião mais parecida com a da OMS.

Bolsonaro compartilha opinião da diretora da OMS

Após Mariângela Simão dizer que a OMS não defende que a vacina contra o coronavírus seja obrigatória, Bolsonaro se manifestou sobre o tema no Twitter. O presidente não escreveu nada, apenas postou um print da reportagem do UOL sobre o assunto.

“Meu ponto de vista é que a OMS é que está seguindo as orientações do presidente
Jair Bolsonaro apenas pelo fato dele ter acertado todas”
, comentou um apoiador do presidente. “Acertou todas com 155 mil mortes. Muito mito”, ironizou outra internauta. No momento, há vacinas em fase final de testes. Ontem, Bolsonaro cancelou a intenção do Ministério da Saúde de comprar 46 milhões de doses da Coronavac, do laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

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