Quem é Lisa Montgomery, a condenada pelo assassinato da grávida e sequestro do bebê; caso gerou revolta

Pela primeira vez em quase 70 anos, os Estados Unidos vão executar uma mulher condenada no sistema penal federal.

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Pela primeira vez em 70 anos, Os Estados Unidos vão fazer a execução de uma mulher condenada pelo sistema penal federal
. De acordo com o que foi anunciado pelo Departamento de Justiça no último sábado, 17 de outubro, Lisa Montgomery, condenada por estrangular uma grávida no Missouri, no ano de 2004, vai receber uma injeção letal que está marcada para o dia 8 de dezembro.  

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A última mulher que foi executada pelo governo dos Estados Unidos foi Bonnie Heady. A execução aconteceu em Missouri no ano de 1953, e a morte aconteceu através de uma câmara de gás, segundo informação do Centro de Informação sobre Pena de Morte. Além de Lisa Montgomery, o criminoso Brandon Bernard, que matou dois jovens líderes religiosos em 1999, também está com a execução agendada para dezembro. William Barr, procurador-geral dos Estados Unidos, contou que os crimes pelos quais existe a condenação à morte são aqueles assassinatos especialmente hediondos.

Quem é Lisa Montgomery, a condenada pelo assassinato da grávida

No mês de dezembro de 2004, Lisa Montgomery foi até o Estado do Kansas na casa de Bobbie Jo Stinnett, no Missouri, para supostamente fazer a compra de um cachorro. “Uma vez dentro da residência, Montgomery atacou e estrangulou Stinnett, que estava grávida de oito meses, até que a vítima perdeu a consciência”, afirmou um comunicado do Departamento de Justiça.

Com o auxílio de uma faca de cozinha, Lisa cortou o abdômen da vítima, que fez com que ela recuperasse a consciência. Elas entraram em luta corporal até que a gestante não resistiu e morreu. A criminosa removeu o bebê e o sequestrou. O corpo da vítima foi encontrado pela mãe uma hora após sua morte.

Graças aos avanços da computação forense, ela foi presa no dia seguinte e o bebê foi entregue aos cuidados do pai. No ano de 2007, a assassina foi levada a júri, sendo recomendada a pena de morte por unanimidade.

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