Criminoso voltou no dia seguinte para atear fogo no corpo de padre de Simonésia, diz delegado

O padre Adriano da Silva pode ter sido vítima de um latrocínio premeditado, de acordo com as suspeitas da Polícia Civil de Minas Gerais.

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A Polícia Civil do Estado de Minas Gerais (PCMG) conseguiu capturar na noite da última sexta-feira, de dia 16 de outubro, o segundo suspeito de envolvimento no assassinato do padre Adriano da Silva Barros, cujo corpo foi encontrado abandonado e carbonizado na cidade de Manhumirim, interior de Minas Gerais, na última quarta-feira (14). Os investigadores trabalham com a hipótese de que o latrocínio tenha sido planejado pelos bandidos em virtude de dívidas mantidas com traficantes de drogas.

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O segundo capturado é irmão do primeiro suspeito, encontrado na Central do Brasil, no Rio de Janeiro. Este estava em posse do automóvel do sacerdote, subtraído durante o crime. De acordo com os trabalhos dos investigadores, os criminosos planejaram a morte do padre durante dias. Com os pertences levados, fariam o pagamento de dívidas mantidas com traficantes.

“Ele é um conhecido traficante e estaria devendo uma quantia de drogas. Em razão desse prejuízo, teria vindo até Manhumirim para levantar o dinheiro. Foi quando tiveram a ideia de cometer o crime”, diz o delegado Gladson Ferreira.

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O delegado acredita que o primeiro suspeito tenha retornado ao local do crime, onde o corpo do padre já estava abandonado para atear fogo e tentar ocultar as provas do latrocínio. A morte teria ocorrido na terça-feira, dia 13 de outubro.

Os investigadores ainda investigam e especulam que possa existir uma terceira pessoa envolvida no crime. O suspeito ainda não foi encontrado, mas estima-se que ele tenha contribuído com o combustível utilizado para carbonizar o corpo do líder religioso.

Além dos três principais suspeitos, testemunhas avistaram um menor entrando no carro do padre Adriano na cidade de Manhumirim. Apos identificar o jovem, a polícia foi até a casa dele e o abordou. De acordo com a PM, o menor estava junto não participou ativamente do crime, mas sabia dos fatos e não comunicou a ninguém. Ele foi encaminhado com seu pai a delegacia para dar informações.