Auxílio Emergencial: Congresso pode adotar medida inesperada para prorrogar benefício novamente

Benefício já atendeu mais de 67 milhões de brasileiros desde o início da pandemia.

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O cenário de indefinição do governo federal em aprovar um financiamento para efetivar a criação do Renda Cidadã pode impactar diretamente na continuidade do programa Auxílio Emergencial por mais tempo. Na real situação, a Folha de S. Paulo destaca que os Congressistas defendem a extensão do estado de calamidade pública por mais três meses. 

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No decreto assinado, o prazo do estado de calamidade vence no dia 31 de dezembro. A prorrogação tem como objetivo estender o Auxílio Emergencial de R$ 300 por mais alguns meses, além de permitir um tempo maior para a criação do Renda Cidadã, que deve figurar como substituto do Bolsa Família.

Apesar do ministro da Economia, Paulo Guedes, se manifestar contra uma possível extensão do estado de calamidade, o plano se fortaleceu entre os congressistas neste mês. Antes do Auxílio Emergencial ser efetivado, Guedes defendia que o benefício girasse na casa dos R$ 200, no entanto, o Congresso Nacional aprovou cinco parcelas de R$ 600.

Altos custos

Criado para ser uma “válvula de escape” dos brasileiros em tempos de pandemia, o Auxílio Emergencial já atendeu mais de 67 milhões de pessoas. O benefício, embora seja um impulsionador na aprovação do governo de Jair Bolsonaro, representa altos custos para os cofres públicos, ultrapassando a barreira dos R$ 200 bilhões.

Nas parcelas de R$ 600 o custo mensal do governo era de R$ 50 bilhões. Nesta nova configuração do benefício, nem todos os brasileiros receberão as quatro cotas de R$ 300 do programa que será pago aos brasileiros até o dia 31 de dezembro.

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