Padre é morto a facadas e tem corpo carbonizado; suspeito diz ter vivido romance com o religioso

O padre Adriano da Silva de Barros havia sido visto pela última vez na terça-feira (13).

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Um crime brutal assustou moradores de Simonésia, Minas Gerais. De acordo com o site G1, o padre Adriano da Silva de Barros estava desaparecido desde a última terça-feira (13). Segundo a polícia, o religioso teria ido fazer uma visita à mãe adoentada na cidade de Martins Soares, também em Minas Gerais, porém, não retornou à Simonésia para celebrar uma missa. 

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Na última quarta-feira (14), um morador de Manhumirim acionou a polícia para informar que havia encontrado um corpo carbonizado em seu terreno. No local, a polícia identificou o corpo do padre Adriano da Silva, que estava parcialmente carbonizado e apresentava marcas de ferimentos com faca.

Segundo o site Metrópoles, na última quarta (14), um jovem de 22 anos confessou à polícia que teria sido o responsável pela morte do padre após ser abordado por agentes. O homem aparentava nervosismo e possuía cortes nas mãos. O suspeito revelou que teria um envolvimento amoroso com o religioso, e cometeu o assassinato após um desentendimento acerca de um pagamento. A polícia acredita que a versão do suspeito seja falsa, tendo como objetivo se eximir das acusações de latrocínio.

O suspeito confessou, ainda, que teria tirado a vida do padre na última terça (13), e retornou ao local na tarde de quarta-feira (14), para carbonizar o corpo. O carro do religioso teria sido levado de Minas Gerais para o Rio de Janeiro por um familiar do jovem.

De acordo com o site R7, o delegado Carlos Souza, responsável pelo caso, afirmou que o jovem disse à polícia que teria praticado o crime sozinho, mas que não acredita nessa versão. “O padre era pesado, tinha um corpo grande. Uma pessoa só dificilmente conseguiria transportá-lo até a região do córrego, levar a gasolina e incendiar o cadáver. Provavelmente havia, no mínimo, mais duas pessoas na cena do crime, e uma delas pode ter fugido no veículo do padre”, contou o delegado. O padre Adriano da Silva era elogiado por pessoas da comunidade e classificado como amigo de todos.

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