O que parecia ser apenas um dia de lazer para o menino Felipe de Campos, de 11 anos, se transformou em uma tragédia. De acordo com o site UOL, Fauzer Leandro, pai de Felipe, contou que no dia 21 de abril de 2016, no feriado de Tiradentes, autorizou o filho a ir à praia junto a uma família que morava no mesmo prédio.
Fauzer afirmou que apesar do filho não ter costume de viajar sem os pais, teria aberto uma exceção diante da empolgação de Felipe em passear com os colegas da mesma idade. Porém, uma fatalidade fez com que Fauzer se arrependesse da decisão. Felipe acabou se afogando na praia, localizada em Ubatuba, litoral norte de São Paulo.
Ainda de acordo com o relato do pai, devido à falta de oxigenação, por 45 minutos, Felipe sofreu uma grave lesão cerebral que o deixou com sequelas. Clinicamente, o menino foi dado como morto pelo período em que esteve inconsciente, sem apresentar qualquer pulsação. Ao chegar no hospital, Fauzer foi comunicado pela equipe médica que o filho poderia vir à óbito a qualquer momento.
“De acordo com eles, as sequelas do afogamento grau 6 eram incuráveis e irreversíveis. O ortopedista que estava com ele acrescentou: ‘Ele será apenas um corpo ligado a aparelhos’”, contou o pai de Felipe. Desde então, o empresário passou a pesquisar sobre histórias de reabilitação após casos semelhantes ao do filho.
Menino que ficou morto por 45 minutos após se afogar no mar luta pela vida. Assista esta história no #BalançoGeral pic.twitter.com/JiKXV82l1x
— Balanço Geral (@balancogeral) October 14, 2020
Fauzer Leandro passou a dedicar sua vida exclusivamente à reabilitação de Felipe. Segundo o pai do menino, hoje com 15 anos, por diversas vezes foi chamado de louco por acreditar na recuperação do adolescente. Hoje, Fauzer conta com a ajuda de muitas pessoas para manter o tratamento de Felipe, que custa em torno de R$ 20 mil reais por mês. De acordo com o empresário, após 4 anos de reabilitação, Felipe apresenta bastante evolução, surpreendendo até mesmo aos neurologistas que o acompanham.