Na última terça-feira (13), a Organização Mundial da Saúde (OMS) enfatizou que a retomada de um possível confinamento, possibilidade que alguns países da Europa cogitam devido ao aumento dos casos de contaminação pelo coronavírus, deverá ser a “última opção” no atual combate à pandemia.
De acordo com o porta-voz Tarik Jasarevic da OMS em uma conferência de imprensa, as restrições de movimentos que mantêm um número grande de pessoas em casa e limitam a capacidade delas trabalharem e se socializarem devem ser o último recurso quando se trata da prevenção da COVID-19.
Tarik explicou que essas medidas não são sustentáveis, causando grande impacto social e econômico no mundo. Continuando à explicação, Jasarevic fez questão de dizer que não se trata de escolher entre deixar o vírus livre ou fechar toda sociedade, destacando à existência de outras formas de prevenir a contaminação com vírus que causa a COVID-19, higienizando as mãos, respeitando distanciamento físico, usando máscaras e fazendo rastreamento de pessoas com teste positivo para COVID-19 e seus contatos.
O representante da agência, afirmou que as medidas estabelecidas para o combate ao coronavírus, precisam sempre depender dos relatórios feitos em locais de risco, reforçando que o confinamento nacional não pode ser a medida padrão de controle da doença.
“Alguns países foram forçados a emitir ordens para seus cidadãos ficarem em casa para administrar o rápido aumento nos casos de Covid-19 e hospitalizações e, assim, ganhar tempo para melhorar a capacidade de resposta de seus sistemas de saúde”, admitiu o porta-voz da Organização Mundial da Saúde.