Auxílio Emergencial: abaixo-assinado pede manutenção do benefício em R$ 600

Centrais sindicais fazem abaixo-assinado para Congresso votar Medida Provisória (MP) 1.000.

PUBLICIDADE

O pagamento do Auxílio Emergencial está na mira das centrais sindicais de todo o Brasil. Presidentes de sindicatos lançaram um texto dirigido ao presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e fizeram um abaixo-assinado que conta com quase 10 mil assinaturas.

PUBLICIDADE

O texto é assinado por Sérgio Nobre, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT); Miguel Torres, presidente da Força Sindical; Ricardo Patah, presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT); Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB); José Calixto Ramos, presidente da Nova Central Sindical dos Trabalhadores (NSCT), entre outros.

“Nós, abaixo-assinados, cientes da necessidade da manutenção do valor de R$ 600,00 na extensão do Auxílio Emergencial até dezembro de 2020 (R$ 1.200,00 para mãe chefe de família), clamamos ao presidente da Câmara dos Deputados, deputado federal Rodrigo Maia, que coloque imediatamente em votação a Medida Provisória 1.000/2020”, diz o primeiro parágrafo do texto.

O que precisa acontecer para o Auxílio Emergencial voltar aos R$ 600?

O Auxílio Emergencial vem sendo pago pelo governo federal desde abril. Inicialmente, três parcelas seriam pagas entre abril e junho. No fim de junho, foi anunciado que haveria o pagamento de mais duas parcelas nos meses de julho e agosto. Cerca de 67 milhões de brasileiros receberam ao menos uma parcela.

PUBLICIDADE

No fim de agosto, o governo editou a MP 1.000/2020, que prorrogava o benefício em mais quatro parcelas de R$ 300 – metade do que vinha sendo pago até então. A única forma de o valor retornar aos R$ 600 anteriores é a MP sendo votada e rejeitada pelo Congresso Nacional.

O governo trabalha para que não aconteça a votação. Como as MPs valem por 120 dias a partir do momento em que forem publicadas, o prazo venceria no fim de dezembro, quando os pagamentos já tiverem todos sido feitos.