Na última quarta-feira (07), circularam rumores de que o governo federal poderia efetivar uma nova extensão do Auxílio Emergencial até 2021 por conta dos impasses vivenciados para aprovar um novo programa social que ficará no lugar do Bolsa Família.
Horas depois do caso circular nos principais veículos de comunicação, o ministro da Economia, Paulo Guedes, rechaçou esta possibilidade, reforçando que a duração do programa será até o dia 31 de dezembro. Seguindo a linha do líder da pasta, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), utilizou suas redes sociais para garantir que o pensamento da casa de parlamentares é o mesmo de Guedes, descartando uma possibilidade da renovação do estado de calamidade devido à pandemia.
“A posição da presidência da Câmara é a mesma”, disse Rodrigo Maia.
A posição da presidência da Câmara é a mesma. https://t.co/0OLdtQbt57
— Rodrigo Maia (@RodrigoMaia) October 7, 2020
Em entrevista à imprensa, Guedes disse que não nenhuma articulação do governo para prorrogar o benefício que é pago a milhões de brasileiros desde abril. Além das cinco cotas iniciais, o governo federal fechou uma nova extensão, anunciada em setembro, com mais quatro cotas com redução de 50% dos valores. As parcelas saíram de R$ 600 para R$ 300, ou de R$ 1.200 para R$ 600 em casos de mães, chefe de família.
Reaproximação
Depois de algumas rusgas e declarações fortes, Rodrigo Maia e Paulo Guedes iniciaram uma reaproximação nesta semana, participando de um jantar com outras lideranças, no qual chegaram a trocar elogios, pedidos de desculpas e reforçaram o intuito de trabalhar em prol do governo.