Auxílio Emergencial: benefício de R$ 600 até o fim do ano pode entrar em discussão na Câmara

Oposição quer votar MP 1.000 e retornar valor do pagamento do benefício aos R$ 600.

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Auxílio Emergencial de R$ 600 até o fim do ano? Esta é uma pergunta que muitos beneficiários estão se fazendo. Neste mês de setembro, o governo federal, via Caixa, começou a pagar a primeira das quatro parcelas de R$ 300 prometidas aos recebedores do Auxílio Emergencial.

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Apesar de o pagamento estar acontecendo normalmente, ainda há discussão sobre a volta do valor do pagamento do Benefício aos R$ 600. Na Câmara dos Deputados, oposicionistas trabalham para reestabelecer o valor do pagamento ao que era antes de setembro.

Nesta quarta-feira (7), por exemplo, a Câmara discutiria a Medida Provisória (MP) 993/20, que autoriza o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) a prorrogar contratos de pessoal até julho de 2023. O trabalho foi cancelado, após obstrução.

Oposição quer votar MP 1.000

A Medida Provisória 1.000/20 determina o valor das parcelas extras do Auxílio Emergencial, a serem pagas entre setembro e dezembro, no valor de R$ 300 – metade do que vinha sendo pago antes. A única forma de o valor voltar a ser o que era é a MP ser votada e não ser aprovada pela Câmara dos Deputados.

Caso não haja votação, a MP caduca 120 dias depois de ter entrado em vigor. Quando isso acontecer, no começo de janeiro, todos os pagamentos já terão sido feitos. Por este motivo, os deputados da oposição querem colocar a MP em pauta e votar. 

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“O governo Bolsonaro nunca teve disposição de aprovar o auxílio emergencial. Sem ele, milhões de brasileiros teriam passado fome. A redução de R$ 600 para R$ 300 foi cruel. Quem perde é justamente a população mais pobre”, afirmou Sâmia Bonfim (PSOL-SP).