Órgãos de mulher morta pelo ex-marido no interior de SP são doados e salvam três pessoas

Rins e fígados foram doados para três pessoas que aguardavam na fila de transplantes.

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Adriana Correia morreu na última segunda-feira (5), na cidade de Salto, interior de São Paulo. A mulher havia sido baleada pelo ex-marido no dia 28 de setembro e não resistiu aos ferimentos. Em meio ao momento de dor, a família doou os órgãos de Adriana e vidas foram salvas.

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Os órgãos doados pela família de Adriana foram encaminhados para três pessoas que aguardavam os transplantes do fígado e dos rins, segundo a família da mulher brutalmente morta pelo marido. “No meio de uma tragédia, algo que não tem como explicar, a gente fez bem para as pessoas”, disse a parente de Adriana em entrevista ao G1.

Por causa da doação dos órgãos, que precisaram ser retirados pela equipe médica, o enterro do corpo de Adriana aconteceu apenas na manhã de hoje. Apesar da tragédia, três famílias se enchem de esperança com os órgãos recebidos por seus entes queridos. A doação de órgãos pode salvar muitas vidas que aguardam na fila de transplantes.

Doação de órgãos salva vidas

Quando uma pessoa morre e há a possibilidade de seus órgãos serem doados, o hospital consulta a família do paciente sobre a doação de órgãos. Caso seja autorizado, os órgãos podem ser doados. Há milhares de pessoas na fila aguardando transplantes.

Um dos casos emblemáticos recentemente foi o do apresentador Gugu Liberato. Ele morreu em novembro do ano passado, após sofrer acidente doméstico em sua mansão, em Orlando, nos Estados Unidos. Os órgãos do apresentador foram doados para paciente americanos e sua família tem o objetivo de encampar campanha à favor da doação.

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