Mãe é internada com infecção após pontos de ‘cesárea improvisada’ abrirem

De acordo com os familiares, o hospital não dispunha dos materiais necessários para a cesárea acontecer.

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Rosiane Silva, 27, contraiu infecção decorrente da abertura dos pontos da cesárea, quando já estava em casa. Rosivane Silva, irmã da paciente, alega que os pontos foram feitos de maneira improvisada, pois os médicos afirmaram que o hospital estava sem os equipamentos necessários para o procedimento adequado, incluindo a falta de linhas cirúrgicas.

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Em entrevista ao G1, a irmã alega que nenhum médico ou funcionário do Hospital e Maternidade Dona Regina, em Tocantins, informou aos familiares de Rosiane qual o procedimento havia sido realizado. Antes de deixarem a unidade de saúde, perceberam que os pontos estavam começando a abrir, mas mesmo assim a mãe foi aconselhada a ir para casa, retornando apenas caso houvesse algum problema posterior.

O parto ocorreu na quinta-feira (1º), e a alta foi concedida 48 horas depois. No dia 05 de outubro, Rosiane retornou ao hospital, queixando fortes dores. Os médicos abriram o corte da cesárea novamente, constatando a presença da infecção. Uma nova preocupação foi desencadeada nos familiares, uma vez que o hospital também não dispunha dos equipamentos necessários para o novo tratamento.

A irmã da vítima diz que os médicos apenas medicaram a paciente com antibiótico, recomendando aos familiares a aquisição de carvão ativado com prata na rede privada para ajudar na recuperação. Enquanto isso, o corte da cesárea segue aberto, e somente poderá ser fechado após a infecção ser tratada.

Rosivane alega que existe outra paciente internada no mesmo quarto que a irmã com situação semelhante. Em nota, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que Rosiane sofreu uma “abertura espontânea dos pontos cirúrgicos” e admitiu a “ausência pontual” de materiais, garantindo que a substituição acontecerá de maneira rápida.

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