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A ativista Sara Winter usou as redes sociais para desabafar contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e contra a ministra Damares Alves. No Facebook, Sara afirmou que estão exonerando todas as pessoas que trabalham no Ministério de Damares e tiveram contato com a ativista, que vem sendo chamada de extremista após atos contra o STF e o ministro Alexandre de Morais.
Ela usou uma expressão chula para dizer que está cansada de ficar calada. “O ofício que meus advogados protocolaram no Ministério dos Direitos Humanos no dia 17 de junho sobre a prisão política está jogado lá, nem olharam, tampouco responderam”, disse Sara,
Ela ainda foi irônica ao dizer que tem inveja de Dias Toffoli. Circulou pelas redes sociais, no fim de semana, a imagem de Bolsonaro abraçando o ex-presidente do STF em visita à sua casa, em Brasília. O encontro aconteceu fora da agenda oficial. O desembargador Kássio Nunes, indicado por Bolsonaro ao STF, também participou do encontro.
Sara revela bastidores da política
A ativista afirmou que o General Augusto Heleno a convocou no Planalto e deu uma bronca nela. Segundo Sara, a queixa de Heleno foi causada por reclamações de jornalistas do UOL, Folha e Época. Os profissionais teriam enviado e-mail informando que o movimento 300 do Brasil, liderado por Sara, era hostil com eles.
Sara também disse que deputados da base aliada a orientaram a não falar mais de Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados, e do STF. Segundo ela, tudo foi obedecido. Por fim, ela disse que não reconhece mais Jair Bolsonaro. “Não sei mais quem ele é”, destacou.